quarta-feira, 30 de maio de 2012

Parto normal: mais segurança para a mãe e o bebê


 Editoria: Chá de Saúde




Para a editoria Chá de Saúde de hoje, resolvi falar sobre um assunto que nos deixa mais femininas do nunca, um momento muito especial na vida de cada mulher e mais, um momento que realmente só nós mulheres podemos viver, o nascimento de um filho. São nove meses de expectativa! Durante a gestação, a barriga cresce e a mãe se prepara para o nascimento da criança.
Nas consultas de pré-natal, ela obtém informações sobre um parto seguro. É a oportunidade de confirmar que, embora a cesariana seja indicada em determinados casos, o método natural continua sendo a melhor forma de dar à luz. Mesmo assim, o País registra muito mais cesarianas do que os 15% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os benefícios do parto normal são inúmeros, tanto para a mãe como para seu bebê. Vão desde uma melhor recuperação da mulher e redução dos riscos de infecção hospitalar até uma incidência menor de desconforto respiratório do bebê. Na cesariana, mais frequente a ocorrência de infecção e hemorragias, além da possibilidade de laceração acidental de algum órgão, como bexiga, uretra e artérias, ou até mesmo do bebê, durante o corte do útero. A gestante pode, ainda, ter problemas de cicatrização capazes de afetar a próxima gravidez. A frequência dessa cirurgia também limita a possibilidade de opção pelo número de filhos.



Acompanhante no parto



A presença do acompanhante no parto e pós-parto nas maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS) é garantida pela Lei 11.108, de abril de 2005. Em dezembro do ano passado, uma portaria do Ministério da Saúde regulamentou esse direito. Os hospitais do SUS têm até junho para se adaptar à medida.

De acordo com 14 estudos científicos brasileiros e internacionais realizados em mais de cinco mil mulheres, as gestantes que contam com um acompanhante no parto e no pós-parto ficam mais tranquilas e seguras durante o processo. A presença do acompanhante também contribui para redução do tempo do trabalho de parto e para diminuir o número de cesáreas (partos cirúrgicos).

A permanência de outra pessoa junto à mulher no parto e pós-parto contribui ainda para reduzir a possibilidade da paciente sofrer de depressão pós-parto, doença que hoje atinge cerca de 15% de todas as mães no mundo. Além de oferecer tranquilidade e segurança, o acompanhante pode ajudar a mulher nas tarefas básicas com o bebê no pós-parto, quando a mãe encontra-se em fase de reabilitação. 


Texto: Aline Abati
Foto: Google

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mamãe de primeira viagem



Camila é uma dessas mães fresquinhas, casada há 1 ano e 5 meses, teve sua primeira filha há 1 mês. Maria Valentina é o nome da tão sonhada menina que veio para alegrar os dias de Camila e seu marido Marcello. E quando eu digo ‘tão sonhada’ é porque realmente, sonharam muito com essa princesa.

Camila conta que queriam muito ter um filho, mas estava demorando muito para conseguir engravidar. Depois de muitas tentativas sem resultado decidiram desistir, então foi aí que veio a surpresa, quando já não esperavam nada... Camila estava grávida! Que alegria! Pois esperaram tanto por essa criança, que enfim ela veio!

“A primeira ultrassom é a mais emocionante, quando você ouve o coração, saber que tem um ser crescendo dentro de você, é algo que não tem como explicar.” Diz Camila.

            Ao contrário de muitos casais que dizem não ter preferência pelo sexo do bebê, eles tinham, gostariam que fosse uma menina. Todos falavam que era menino e Camila também começou acreditar que fosse. Falava pra todo mundo que tanto fazia, porque também tinha medo que o bebê se sentisse rejeitado, mas sentia que era uma menina. Quando o casal descobriu que realmente era uma menina ficaram muito felizes. Camila só teve a confirmação do que ela sentia o tempo todo.

            A escolha do nome foi ainda antes da descoberta do sexo, Camila e seu marido decidiram juntos. Ele queria um nome composto e Camila sempre gostou de Valentina, só que nada combinava, então optaram por deixar Valentina como segundo nome. Maria Valentina caiu como uma luva!

            A gestação foi tranqüila em relação à problemas com a neném, mas o “bom” e velho mal-estar torturou a mamãe até os 6 meses. Camila queria parto-normal, mas precisou fazer cesariana, por conta de uma pré-eclampsia (uma doença na pressão arterial da mãe, que começa a ficar muito alta e o bebê para de receber alimentos e começa a emagrecer). Então precisou tirar Maria Valentina ainda prematura.

            O nascimento foi emocionante, claro! Mas Camila me dá os detalhes: - “É muito emocionante, porque nas últimas semanas de gestação você começa a pedir que ela seja perfeita e quando você vê o narizinho no lugar, as mãozinhas, a boquinha, tudo certinho, no lugar, tudo lindo, você fica muito emocionada, pensando como é possível crescer um ser assim dentro de você. O Marcello entrou comigo, ver a cara dele segurando ela não teve preço.”

            Camila diz então o que deseja pra sua Maria Valentina que recém chegou ao mundo: Que cresça forte e saudável. Porque a pior coisa é imaginar ela doente e o desejo de proteger é muito grande.

            E pra fechar essa história linda, não poderíamos deixar de perguntar o que é ser mãe para a nossa mamãe de primeira viagem. Então, segundo a resposta de Camila, ser mãe é: “Agradecer a Deus todos os dias por Ele ter dado o dom de gerarmos o ser que nos fará a pessoa mais feliz do mundo, pois sei que nunca mais me sentirei só.”

            Assim fecha mais uma matéria para o nosso Blog Fita de Seda – Especial Mães. Espero que todos tenham gostado. Como Camila, há muitas outras mamães de primeira viagem que sabem o que é toda essa emoção e alegria de gerar um filho que pelo resto da vida vai ser a sua alegria de viver. 

Texto: Liciele Afonso
Foto: Cena Foto Vídeo


quinta-feira, 24 de maio de 2012

10 Bebidas que levam as mulheres para a cama

Você costuma beber muito quando sai com os amigos na balada ou em algum barzinho? Pesquisa com 860 garotas americanas mostra como a bebida que elas escolhem no bar influi nas chances de a noite terminar de um jeito diferente. Veja na lista a porcentagem delas que dormiram com alguém depois de beber.


Então você já sabe. Quer ficar tranqüila e sossegada? Modere quando for beber. Fica a dica do que você tomar dependendo da noite que você vai querer ter.

  Fonte: Revista Playboy 
 Texto: Liciele Afonso

terça-feira, 17 de abril de 2012

Você tem o hábito da leitura?

EDITORIA: CHATA DE GALOCHA



“A leitura engrandece a alma”, escreveu Voltaire. Realmente, além de a leitura trazer bem-estar mental, estimula o raciocínio, a memória e há estudos que mostram que ler à noite ajuda a combater a insônia.
        De acordo com uma pesquisa publicada no site LiveSciencie sobre as mudanças nos hábitos da leitura (de livros para e-books) podemos analisar qual é a média de livros lidos por pessoa nos EUA, conforme o gráfico abaixo:


Infelizmente, segundo um estudo realizado pela Unesco, o Brasil ocupa a 47ª posição em um ranking de 52 países, referente ao hábito da leitura. Então, que tal lermos mais?

Aqui vão 3 dicas de livros de diferentes gêneros:

11.   Comprometida

Depois do sucesso de Comer, Rezar, Amar, Elizabeth Gilbert conta o que encontrou depois e narra a história da instituição do casamento















2.   A Menina Que Roubava Livros



    Uma narrativa incrível sobre uma menina alemã crescendo na Alemanha nazista. A ficção vendeu mais de 180 mil cópias no Brasil.












3.   Eu Sou Ozzy

    





    Nem precisa ser fã para dar boas risadas com esse livro. De narrativa fácil e engraçada, Eu Sou Ozzy ficou na lista de best-sellers do The New York Times.








CRÉDITOS:
Texto: Sarah Bevilaqua
Fotos: Google Imagens








segunda-feira, 16 de abril de 2012

ENTREVISTA ESPECIAL: Saiba mais sobre a Lei Maria da Penha!

EDITORIA: ELAS NO TERNINHO


Muitas pessoas ainda não sabem ao certo do que se trata a Lei 11.340, mais conhecida como “Lei Maria da Penha”. A mesma trata-se, do primeiro diploma legal federal destinado a promover os direitos das mulheres e o enfrentamento à violência de gênero. Em entrevista a Advogada Ângela Maria Batista Vieira, Bacharel em Direito pela Faculdade Mater Dei – Pato Branco PR e atuante no escritório de advocacia de sua família, explica um pouco sobre essa Lei que foi sancionada pelo Presidente Lula em 7 de agosto de 2006 e como ela vem contribuindo em prol da mulher brasileira.


Confira abaixo:
1.      Qual sua opinião sobre a Lei Maria da Penha?

A Lei Maria da Penha é uma lei inovadora no âmbito jurídico, pois o Legislador trouxe medidas protetivas de urgência em favor da mulher, como exemplo, o aumento da pena para lesões corporais causadas as mesmas. Acredito que esta lei veio a beneficiar muito, pois mulheres que eram agredidas sofriam caladas e, as queixas raramente surtiam algum efeito.  Esta lei veio para diminuir a impunidade trazendo medidas eficientes e imediatas. Neste prisma, a mencionada lei vem tratando os desiguais na medida das suas desigualdades em atenção a natural fragilidade da mulher perante o homem.

2.      Essa lei realmente protege os direitos da mulher?

Sim, não só os protege como torna mais acessíveis os direitos já existentes.

3.      Quais são as maiores dificuldades/obstáculos para a aplicação dessa Lei?

A dificuldade maior para a aplicação desta lei ainda continua sendo a falta de informação, o medo e a ponderação sobre os interesses familiares que na maioria das vezes motivam as desistências das representações contra os agressores. Uma vez que a retratação em juízo põe fim à ação penal

4.      Como uma mulher deve proceder ao ser agredida, caso queira denunciar?

A mulher deve procurar a delegacia da mulher (caso haja em seu município), ou na falta de qualquer autoridade policial para relatar os fatos, assinar o termo de representação, quando for caso de ação penal pública condicionada, e solicitar as medidas protetivas de urgência pertinentes ao caso descrito (artigo 22 da Lei 11.340/2006). É recomendado que a mulher esteja acompanhada de um advogado ou de um defensor público, para melhor instruí-la.  Após isso, as autoridades tomarão as medidas cabíveis.

5.      Quais são os direitos da mulher para evitar novos traumas?

Para evitar futuros traumas na mulher, há a existência das medidas protetivas, que irão proporcionar segurança. O Art. 22 da Lei 11.340/06 prevê quais medidas protetivas de urgência poderão ser aplicadas ao agressor, sendo elas a suspensão da posse ou porte de armas; afastamento do lar ou da convivência com a ofendida; proibição de: aproximar-se ou fazer qualquer meio de contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas; frequentar determinados lugares; restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores; prestação de alimentos provisórios, além de outras que sejam peculiares a cada caso. Bem como, no art. 23 na lei mencionada, ocorre a possibilidade de medidas de urgência à ofendida, quais sejam, encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento; determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio, após afastamento do agressor; determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos; determinar a separação de corpos. Todas essas alternativas proporcionam a mulher viver de forma mais segura no lar, garantindo com isso o seu bem-estar.

6.      Qual a principal mudança gerada com a Lei Maria da Penha?

A principal mudança gerada por esta lei foi a diminuição da impunidade aos agressores. Buscou atingir os vários e numerosos casos de lesões corporais praticados no lar (local em que deveria imperar a paz e a boa convivência entre seus membros e , jamais agressões). Além disso, todo o caso de agressão contra mulher atualmente é considerado crime e será punido.

7.      Que avaliação você faz dos cinco anos da instituição da Lei Maria da
Penha?

Neste período de 5 anos, mais de 300 mil processos foram instaurados em todo o país, segundo o site do Jornal Nacional (http://g1.globo.com/jornal-nacional), depois da implementação desta lei, as mulheres passaram a ter “anos de paz”, pois as que tiveram coragem para denunciar, hoje vivem sem medo de apanhar e sofrer outras agressões sejam elas verbais ou psicológicas novamente de seus ex-companheiros, o mais importante para quem sofre violência doméstica é denunciar o quanto antes, para evitar que uma ameaça ou uma agressão verbal se transformem em uma tragédia.
“dentre todos os tipos de violência contra a mulher, existentes no mundo, aquela praticada no ambiente familiar é uma das mais cruéis e perversas. O lar, identificado como o local acolhedor e de conforto passa a ser, nesses casos, um ambiente de perigo contínuo que resulta num estado de medo e ansiedade permanentes. Envolta no emaranhado de emoções e relações afetivas, a violência doméstica contra a mulher se mantém, até hoje, como uma sombra em nossa sociedade”. (Senado Federal. Subsecretaria de Pesquisa e Opinião Pública. Violência Doméstica contra Mulher. DataSenado 08.03.2005.)

CRÉDITOS:
Texto: Bárbara Stefanello
Foto: Ângela Maria Batista Vieira


sábado, 14 de abril de 2012

Estilo sim,preconceito jamais!

EDITORIA: PANELA DE PRESSÃO


           

             A vida é  feita de escolhas, muitas mulheres escolhem ser donas de casa outras escolhem outro estilo alternativo mas todas tem o seu.
            Em entrevista feita com Marcielli campos ela comenta sobre tatuagens femininas!
Até alguns anos atrás, pessoas tatuadas eram marginalizadas pela sociedade. Ainda existe
muito preconceito contra isso pois em várias  empresas se recusam a contratar pessoas tatuadas e onde precisam aparecer, também há um certo preconceito. Resquícios de uma Idade Média onde a Igreja Católica baniu a prática, considerada demoníaca por “vandalizar o corpo”.
            Um pouco sobre a história da tatuagem, os marinheiros ingleses passaram a difundir a prática pelo mundo, reproduzindo suas aventuras nas figuras de caveiras, monstros marítimos e embarcações. Por uma questão social, a tatuagem acabou se tornando popular entre os guetos, prostíbulos e outros lugares frequentados por bêbados, encrenqueiros, prostitutas e marginais.
            Marcieli relata que em 1879, a Inglaterra passou a adotar a tatuagem como forma de identificação de criminosos. O preconceito ficou mais do que estabelecido, de maneira que não apenas a “escória” fosse vista como adepta do “vandalismo”, mas pessoas tatuadas também passaram a fazer parte das atrações de circo, chamadas de freak shows.
           

 
“A popularidade da tatuagem durante a última parte do décimo nono século e na primeira metade do século XX, deveu-se muito ao circo. Quando o circo prosperou a tatuagem prosperou. Por mais de 70 anos todos os importantes circos empregavam muitas pessoas completamente tatuadas. Alguns foram expostos como atrações incidentais ao lado de outros performances tradicionais, como malabarismos e engolir espadas” mas a personalidade varia muito e cada pessoa tem a sua e estilo cada um tem o seu" completa marcielli.

 

 
CRÉDITOS:
Texto: Ederson Voitena
Fotos: Google Imagens