segunda-feira, 26 de março de 2012

A palavra final é sempre dela. É mesmo?

EDITORIA: PANELA DE PRESSÃO









               Durante anos e anos a mulher sofreu com a falta de liberdade para pensar, falar e agir como bem entendesse. Era fortemente pressionada pela sociedade e pela igreja, principalmente, sobre a sexualidade, onde era vista como um objeto sublime e puro, sem desejos, muito frágil, incapaz e dependente do marido. Essa mulher já está caindo de moda.
              Hoje, em pleno século XXI, as mulheres deram a volta por cima, e neste momento, encontram-se mais influentes na sociedade do que os homens. Podemos ter como exemplo os principais cargos no nosso país, que são ocupados por mulheres, temos UMA presidente da república, UMA ministra-chefe da Casa Civil e, atualmente, a maior empresa do Brasil e a 8ª do mundo, Petrobrás tem UMA presidente.
Bom, mas você deve estar se perguntado, o que isso tem haver com o titulo desta matéria? Eu respondo: simplesmente tudo. A mulher, com muita garra e perseverança, conquistou o seu espaço e foi além. Hoje, são elas que decidem desde o cardápio do dia até as ações do Brasil.
               De acordo com a psicóloga e terapeuta familiar, Ana Stuart, diz que a mulher ainda está no momento reativo, da vingança contra a sociedade patriarcal. "A mulher é mais reativa e vingativa por causa da maternidade. É a defesa da cria. Já o homem é mais passivo, apesar da força física. Quando a mulher mostra este lado vingativo, o homem fica dócil. Depois da 1ª Guerra Mundial e, principalmente, depois da 2ª, as mulheres viram o grande potencial que tinham, mas disputavam com os homens de forma velada. Para manter o domínio, o homem oferecia ganhos secundários [financeiros e/ou psicológicos]. Mas surgiu o feminismo e a mulher adquiriu força no mercado. Hoje a competição é acirrada. A mulher é exigente. Até se submete, se o ganho secundário for à altura dela", diz.
              Outro exemplo de que é delas a palavra final é na propaganda da marca Tigre, veiculada na televisão, onde a mulher decide o lugar dos cômodos da casa juntamente com o arquiteto, e a opinião do seu marido, “dono da casa”, é simplesmente ignorada. É uma “brincadeirinha, mas tem um fundinho de verdade.”
               Hoje a mulher é mais decidida e autoritária do que o homem. E isso, também pode ser observado pelos pequenos atos. Se ela quer a parede do banheiro em azul com flores brancas, é assim que vai ser. Se ela corta o cabelo e ele não vê, há certa decepção, mas ele fica em alerta, para que da próxima vez que ela for ao cabeleireiro ele possa notar a diferença e comentar, e de preferência elogiar.
Os homens permitem e gostam que as mulheres dominem, por isso, elas falam e eles aprendem.
               Esse texto é em homenagem as mulheres perseverantes, dominadoras e guerreiras, que aos poucos conquistaram espaço na sociedade, mostrando que têm direitos e deveres iguais aos homens.
Feliz Mês da Mulher!   

Créditos:
Texto: Denise Muller
Foto: Google Imagens


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