EDITORIA: CHATA DE GALOCHA
Você já ouviu aquela frase: “Mentes grandes
discutem ideias, mentes medianas discutem eventos e mentes pequenas discutem
pessoas”?
Acho
engraçado pessoas que se interessam tanto por outras pessoas. Aquelas que parecem
sentir uma necessidade quase que desesperada para comentar sobre a vida alheia.
Veja bem, não me refiro a simples fofocas, mesmo porque, honestamente, não
conheço ninguém que não faça uma fofoquinha aqui e ali.
Me
refiro à pessoas que sabem demais de outras pessoas que nem ao menos estão no
mesmo círculo social que elas.
Funciona
mais ou menos assim:
“Você conhece a Maria Eduarda?”
“Hum.. Não.”
“Não conhece? A irmã da Maria Lucia”
“Ahn... Não, não conheço.”
“Aquela que namorava o Pedro!”
Depois
do terceiro “não” o indivíduo não deveria mais nem tentar contar
qualquer que seja a história. A menos que seja realmente relevante (o que
raramente é), no caso, tudo bem, mas sem a necessidade de expor a identidade de
pessoas que nem sequer te conhecem.
A
verdade é que: com tanto, acontecendo o tempo todo no mundo, ninguém deveria
se interessar pela vida amorosa da vizinha da prima de alguém.
Por
que não conversamos mais sobre arte, história, literatura, cinema? Por que não
discutimos com nossos amigos ideias que possam nos engrandecer?
Além
disso, pessoas que gostam de ouvir e comentar sobre outras pessoas também
perdem o direito de reclamar de algum segredo seu que foi revelado ou de ter
poucos amigos com quem conversar, desabafar, etc.
Como
escreveu Marian Keyes: Quem quer abrir as janelas da alma quando a vista está
longe de ser espetacular?
Créditos:
Texto: Sarah Bevilaqua
Fotos: Google Imagens
Créditos:
Texto: Sarah Bevilaqua
Fotos: Google Imagens
Concordo integralmente. Isso é algo que me incomoda profundamente também. E, infelizmente, é algo com que eu tenho que conviver.
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